Hoje, passando pela Redenção, mergulhado em pensamentos tristes, num daqueles bancos verdes próximos ao espelho d'água, eu vi uma cabeça. Mirava o além, que parecia mais longe do que de costume. Levantei aquela bela cabeça pelos cabelos e olhei no fundo raso de seus olhos. Nada. Deixei com cuidado onde estava e segui caminhando; invejando o seu não-pensar e tendo pena da sua falta de corpo.