terça-feira, 29 de junho de 2010

Joe

Hey joe, onde você vai com essa merda dessa arma aí na sua mão?
Por acaso matará algum animal pra te servir de alimento?
Acaso irá comemorar o ano novo, natal, ou algo assim?
Vai atirar em algum pássaro pra que nunca mais tenha o gosto de voar?
Hey Joe...
Hey Joe...
Ficou maluco das idéias?
Será que chegou a tanta raiva que é disso que precisa?
A que ouvidos pretende perturbar com esse trovão em seu indicador?
Quem lhe causou tanto mal pra que você ,com simples, ato seja fatal?
Tirar-lhe o brilho dos olhos de nada servirá
Hey joe!
Vai tocar a tua guitarra, pairar nos ares como fumaças densas
Caminhar milhões de milhas sentido mar de gente, corações
Sentimentos tranbordados traduzidos em frequencias distorcidas
Eu sei, eu sei...
Mas o que importa é sermos felizes.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Fora de casa III

A brisa então que batia no seu rosto, de leve, de repente fez-se um vendaval. As mesas e os papéis voavam e quando iam se perder de vista pareciam mais borboletas de origami a bailar na tempestade de cores neon. Começou a encorpar a ventania, e ele já não conseguia seguir em frente.
Quando saiu do delírio, deu-se por conta que empurrava seu corpo contra um muro de concreto; não havia vendaval algum. O muro era espesso e continha fendas por onde conseguia espiar o outro lado, e o outro lado também conseguia vê-lo. Mas quem eram os outro do outro lado? Que que estavam fazendo ali? Por que eu não posso ir adiante? E finalmente: mas quem foi o filha da puta que pôs essa merda desse muro logo quando eu quero dar uma caminhada pra tentar curar uma bad trip em pleno domingo de Faustão na televisão? Os do outro lado observavam em silêncio.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

declaram-se os inimigos
escolhem-se as armas
quem é o melhor?
quem vai vencer?
e é guerra de novo
e vamos lutar!
e tudo acaba no mesmo lugar:
vote aqui

...

eu já estive lá...
já estive aqui...
e hoje eu lhe digo:
estou nem aí...

voe...