quarta-feira, 18 de abril de 2012

sobre quedas


Já não sou o mesmo apaixonado
Pois sendo muito de me apaixonar
Meu cair foi pegando aprumo

Já cai devagarinho,
mergulhando n’água quente
Tive tombo muito feio,
de quebrar a cara e os dente
Segurei no corrimão,
sufocando o “estar contente”
E já me joguei no abismo,
alçando vôo potente

Coração vagabundo
Que salta de mundo em mundo
De honesto é tão profundo
E segundo a lei da queda
cai pesado de seqüela
sabe e sente que fez merda
vê-se tolo o suficiente
já pendurado em corrente
com fotinhos de pingente
e o desejo de ser gente

Gente , de certo mente
O coração; latente

terça-feira, 17 de abril de 2012

oi... como q tá?
...só pra saber sobre algo teu,
pode ser sobre um dia qualquer
um porre ou uma tristeza
sobre teus sonhos, tapetes puxados
acerca do sol, do clima, do poço
qualquer coisa fútil assim, sem ser mais
nem menos que um quilo daquilo que faz
a fuga voraz ou a luta constante
no peito que pulsa luz vibrante
que erra o compasso, mas não perde o traço
está sossegado, ou anda abalado?
está inseguro ou livre do atraso?
qualquer coisa serve, até teu silêncio