No Reino de Porto Alegre, tudo vai de
vento em bunda. O Rei, quando não manda , desmanda, quando não ri,
ao menos balança a pança. Corta gasto, corta pau, corta onda. Ele
é seu próprio palhaço da corte, contando piadas já rindo. Tirando
fake-fotos de ciclovias de mini-mundo e pseudo reunião de cc's de
seu cu.
Os grandes injustiçados do Reino são
paredes que não gostam de ler e vidros de coração partido. Vítimas
dos mascarados violentadores de seres não vivos, têm em Nazier seu
principal porta-voz e defensor.
- Ora! Pra que servem as árvores?
- Indaga o Rei Castor- Se não é pra trancar tudo, então de nada
servem! Cortem a cabeça! O frio está chegando, preciso de lenha
para minha lareira.
A corte é composta por carros
nervosos, porcos saudosistas, ovelhas de Deus e tatus gigantes.
Cochilou, vila incendiou. Vacilou, estacionou. Dormiu de toca, está
calada a boca. Primeiro de abril; privatizei e tu nem viu. Sorria,
você está sendo fichado. Escreveu, leu, mas meu canal desmereceu.
É o que se ouve nos saraus. O costume ao meio dia é o jornal do
almoço. E a vida segue, menos em horário de pico...