Permaneço durmnindo, sonhando. Estou imóvel, naturalmente, mas as janelas da alma deixam passar sem querer um sonho inventado. Nesse sonho dizem-me para que eu continue nele. Ouço algo como "voltamos após os comerciais", "não perca as atrações...", ou um "Boa noite" respeitoso, pronunciado com som remasterizado por um gentle-men muito bem vestido e com um ar de ser muito confiável.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Oinc!
Continuamos na mesma. Cada vez mais as pessoas tem medo de pessoas. Mais o sensacionalismo da mídia amedronta e enche os ouvidos com informações inúteis que só fazem confundir, para poder explicar, depois do próximo comercial. Mais a ignorância induzida fará os hospitais lucrarem. Quanto mais doenças, maior o mercado. Mais uma vez o povo pagará o pato, pois adivinhem; os medicamentos são de uma empresa privada, patente fechada, como manda a cartilha. Quem pagará o valor são os governos, que são mantidos com o dinheiro de quem não decide nada (sim, nós), a não ser para qual palhaço será destinado um voto, entre um pouco menos de 186.690.583 votos, que, em sua maioria vão atender àquele que conseguir compor a musiquinha eleitoral que mais tempo conseguir retumbar em suas cabeças.
Os momentos ruins por quais passaram a nossa existência na Terra ao menos serviram para refletir, de consolo; para reforçar a idéia de que estávamos fazendo merda mesmo. Pena essa memória não se manter sempre. Enquanto nos lamentamos, eles redescobrem a cura para todo o mal: pague bem.
Os momentos ruins por quais passaram a nossa existência na Terra ao menos serviram para refletir, de consolo; para reforçar a idéia de que estávamos fazendo merda mesmo. Pena essa memória não se manter sempre. Enquanto nos lamentamos, eles redescobrem a cura para todo o mal: pague bem.
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